O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou uma proposta de desdobramento (split) de 100% de suas ações, submetendo a decisão à assembleia geral de acionistas, conforme comunicado relevante divulgado em 8 de dezembro. Se aprovada, a operação resultará na emissão de uma nova ação para cada ação existente, ampliando a quantidade total de ações sem impactar o patrimônio líquido do Banco do Brasil ou a participação percentual dos acionistas. A execução do desdobramento está sujeita à aprovação da assembleia e conformidade com os trâmites normativos vigentes.
Em relação à análise do Banco do Brasil (BBAS3) pelo BTG Pactual, a instituição financeira aumentou a alocação das ações do banco em sua carteira de dividendos para dezembro, elevando o peso para 10%. Os especialistas do BTG Pactual preveem um rendimento (yield) de 9,9% nos próximos dois anos para os dividendos do Banco do Brasil. Apesar da recente valorização das ações, os analistas consideram o papel atrativo, negociando a um múltiplo de 4x o lucro estimado para 2024.
Adicionalmente, o Banco do Brasil planeja pagar aproximadamente R$ 1 bilhão em juros sobre capital próprio (JCP), conforme aprovado em 13 de novembro de 2023. Os JCP, referentes ao quarto trimestre de 2023, serão distribuídos no dia 28 de dezembro, com um valor de R$ 0,34230647023 por ação. Investidores que possuíam ações até 11 de dezembro têm direito ao recebimento, e o pagamento estará sujeito à retenção de imposto de renda na fonte. Aqueles com ações custodiadas na B3 receberão os proventos através de seus agentes de custódia após o repasse inicial à B3.
Em caso de desatualização cadastral, a distribuição dos proventos será retida até a regularização na agência do Banco do Brasil, mediante apresentação de documentos necessários.